sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A volta do que não foi...

Não, definitivamente eu não contei os dias, mas eles passaram...e hoje eu sei, foram 35!
Sim, 35 ...pouco mais de 1 mês...e eu as vezes me pegava pensando como seria, se haveria volta dessa vez, uma ligação no natal talvez! mas não precisou de uma data especial, não precisou nem ao menos de uma programação...e eu que achei que seu orgulho 'de macho' o afastaria 'para sempre' de mim...sim porquê essa era a 'solução' para nós encontrada por você há 35 dias...
Mas não há orgulho que resista a uma cerveja a mais...
...Não há orgulho que resista a saudade...
Lembrei-me das palavras do Evandro em seu novo livro: "...Quando a dor da saudade superar a das dificuldades..."
E foi como em meus sonhos...ou melhor, os sonhos sempre vencem, a realidade é menos exagerada, mas chega a compensar porquê 'é de verdade'... e sendo de verdade a gente pode tocar, sentir, cheirar...
E por mais que eu quisesse eu não seria capaz de fingir, pois meus olhos brilham intensamente ao olhar os seus, minha mão treme como na primeira vez ao segurar a tua, o coração acelera e a respiração ofegante me entrega...meu corpo todo fala por mim, minha voz quase não consegue sair...e esse vulcão se contradiz ao fazer ao mesmo tempo com que a calmaria tome conta do meu ser...o teu olhar é como a brisa suave, tua mão traduz a mais perfeita proteção, tua voz penetra tão profundamente em mim...e tudo acontece como se fosse apenas uma sucessão do 'ontem', é como se não tivéssemos ficado longe por mais de uma noite, parece que não leva mais que 5 minutos para retomarmos o assunto e continuarmos a conversa do ponto em que paramos.
E eu diria que não somente a conversa...
E sem esforço algum tudo flui, não é preciso resistir...uma foça maior te trouxe até aqui e não, não foi a dose 'tão pequena' de álcool...apenas uma desculpa pra sua falta de coragem...juro que até me divirto!

E com quem mais eu consigo ser tão 'eu mesma'?

E alguém cantaria assim: 'como será o amanhã? responda quem puder, o que irá me acontecer, o meu destino será como Deus quiser'
Os meninos do J Quest se perguntariam: 'se isso não é amor, o que mais pode ser?'
a Pitty diria que 'parece q vc tem o meu manual de instruções'...especialmente pq 'quando vc me abraça o mundo gira devagar'


Cada volta tua um mundo de dúvidas e uma única certeza: não, de uma vez por todas: não...
não há uma 'solução' para nós...

...E vou dormir embriagada ...dessa vez ao som do Coldplay...Fix you!

http://www.youtube.com/watch?v=zf0uJp2TKFo

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

*Proteção*

Ando assustada com o mundo, vira e mexe me sinto assim: frágil, desprotegida, insegura...tem dias em que andar na rua me dá um pavor daqueles! há outros em que ficar dentro de casa me dá medo... ouço os gatos no telhado mas o barulho que eles fazem parece de pessoas...e ai perco o sono, como aconteceu nessa madrugada...juro que tive vontade de subir lá e fazer os malditos criarem asas...ahhhhhh q coisa chata! pior que isso é quando eles resolvem miar bem dengosos e dá a impressão de que são crianças chorando...
Enfim...acho que os hormônios estão mexendo comigo, ou estou enlouquecendo mesmo...ou então simplesmente resovi entregar os pontos...sim, sou frágil, sou mulher, sexo frágil(?) balela,rss...
Mas foi quando bati o carro, no último feriado, que me senti completamente frágil...desamparada!
Não, calma! não aconteceu assim nadaaa demais...apenas uma 'arranhada' no carro de um homem com cara de mau, que andava com uma mulher gorda com cara de bruxa...
Do outro lado, eu...uma pessoa indefesa, FRÁGIL...mais parecia uma criança com medo do que uma mulher de mais de 30...sim, confesso, não tenho experiências em batidas de carro (graças a Deus) mas o fato é que não sabia como agir, o que fazer, quem errou, quem tem que pagar o quê...e aquele cara com aquela cara esquisita não ajudou em nada...
Batida (ou arranhão) a parte, cheguei em casa e me bateu uma baita deprê (será q é sempre assim?)... e senti falta de alguém que fosse lá e resolvesse as coisas para mim, sim, eu só queria deitar no sofá e me tranquilizar, saber que alguém cuidaria do que tivesse que cuidar, saber que dessa vez (pelo menos DESSA vez) não teria que ser eu a cuidar de tudo...estou cansada!
E eu até deitei no sofá, mas quando levantei, os problemas ainda estavam lá esperando que EU os resolvesse...
E desejei que houvesse um homem ali para cuidar, proteger, assumir...para dizer: pode deixar meu amor, cuidarei disso para vc e cuidarei de vc....
Lembrei-me da 'Pollyana', de parte do livro em que personagens dizem que para uma casa ser um lar de verdade é preciso que haja a mão d´uma mulher e o coração de uma criança...e eu senti falta da mão dum homem para transformar minha casa num lar...

...Estou me sentindo meio que no programa do Chaves, Chapolin...
... E agora, quem poderá me defender?